Por Lucio Costa,
Dignidade – Remando contra as leis e regras do mercado, as mulheres brasileiras caminham rumo a uma sociedade onde a recepção do mercado de trabalho seja mais justa e com a mesma proporção de salário oferecida para os homens. As mulheres ainda participam de um grupo chamado hipocritamente de “minoria”, mas são de fato quase 52% da população, e diariamente tem os seus afazeres de trabalho inexoravelmente maiores do que aos homens, com um reconhecimento menor que o ainda, hipocritamente, chamado de provedor do lar, o homem.
Indignação – Culturalmente, a feminilidade da mulher é algo de classe e status atribuídos a sua postura. Aquela mulher que de alguma forma, se apossa da prerrogativa que seria do homem, de brigar, correr atrás do prejuízo instaurado pelo mercado, impor seus pensamentos em pró ao coletivo, se submetendo à empregos que teoricamente seriam exercidos por homens, aquelas que não aceitam injustiça e nem que a figura da mulher seja veiculada pelos meios de comunicação de massa, somente com adjetivos de que mulher tem que ser bonita, elegante e rica, são consideradas mulheres frustradas e insensíveis perante a cultura predominantemente machista. Essa mulher, compromissada com o justo, ainda é minoria e a visão de mulher feminina, ainda não é atribuída a essas mulheres que se posicionam com indignação e contra esse estereotipo que define e limita a mulher.
Luta – É a palavra chave para a sociedade dita evoluída e, pelo menos em seu principio, democrática. Inverter a lógica do mercado e reconhecer as chamadas “minorias” é a obrigação da sociedade e as lutas em torno de gênero, etnia, igualdade racial e social é do coletivo e não de segmento. Os avanços, especificamente em torno da temática gênero, vem avançando significativamente no Brasil, haja visto o espaço que as mulheres, por luta própria, estão ocupando em cargos de altíssima competitividade como por exemplo um Ministério da República, que à 10 anos atrás era ocupada somente por homens.
Mérito – Os avanços e conquistas das mulheres passaram pela organização dos movimentos feministas brasileiros, que permitiram construções de propostas e intervenções, não somente do ponto de vista estatal, como socio-cultural. Os espaços ocupados hoje pelas mulheres, não vieram por seres iluminados, ou foram doados, mas muitos embates e em muitas vezes, sangue foram derramados para que as mulheres hoje, tivessem uma participação nas decisões de temas relevantes do país.
Acreditar – Eu acredito e a sociedade brasileira tem que acreditar em uma sociedade mais justa e igualitária, com mais distribuição de renda e respeito às diferenças. Estamos em um ano significativo e de extrema importância na decisão pela continuidade da minimização dessas lacunas sociais, uma vez que nos últimos 8 anos, o Brasil avançou em políticas inclusivas, afirmativas e com uma distribuição de renda já mais vista em toda história. A comemoração do dia Internacional das Mulheres representa o combate contra as desigualdades e permiti que o Brasil, seja pautado na superação de visões conservadoras por parte de quem detêm o poder econômico e lucra em cima dos direitos coletivos cerceados.
O futuro do país está em nossas mãos e esse ano, como em 1932, quando a mulher conquistou o seu direito de votar, poderemos registrar mais um marco e uma conquista incomparável na história, elegendo uma mulher para a presidenta do país.
Na figura da Ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, uma mulher que em sua biografia retrata e traduz fielmente o que é sofrer perseguição dessa sociedade pré-conceituosa, conservadora e mesmo assim sobreviveu; nesse ano decisivo para a continuação do desenvolvimento do país conquistado pelo Governo do presidente Lula, foi escolhida e nela atribuída, a responsabilidade e a confiança do presidente para conduzir, com toda competência já demonstrada através de sua gestão no Ministério, o Blog BOCA QUE FALA, deixa aqui uma homenagem a todas as mulheres e a todos os cidadãos que contribuem diariamente para que as diferenças sejam respeitadas.
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