quarta-feira, 31 de março de 2010

A COLIGAÇÃO GLOBO/SERRA/DEMO

O governador de São Paulo José Collor Arruda Serra inaugurou na terça-feira parte das obras do RODOANEL em seu estado. Cobertura jornalística ampla, geral e irrestrita.

José Collor Arruda Serra é um dos políticos mais corruptos do Brasil e pior que FHC em muitos sentidos. A prisão de executivos da ALSTOM em Londres vai revelar no curso das investigações que foi um dos comprados para a concessão de obras públicas em seu estado, inclusive o RODOANEL. Os empresários foram presos exatamente por comprar políticos sul-americanos como Serra.

O JORNAL DA BAND ao mostrar a inauguração de parte das obras (neste momento ele está inaugurando promessas inclusive) mostrou também um imenso protesto de professores da rede pública do estado, largados à deriva, como toda a educação em qualquer governo tucano (educação dá dinheiro, não permite caixa dois, propina).

O JORNAL NACIONAL, parte da programação do PARTIDO GLOBO que integra a coligação DEMO/PSDB (o partido de Serra), mostrou a solenidade de inauguração e cortou as imagens da manifestação.

O PARTIDO GLOBO é mestre nisso. Mau caratismo e desonestidade na informação. Distorce, mente, inventa, tem um time de canalhas padrão William Bonner que além de não ter o menor escrúpulo, são de quem paga mais, ou de quem paga, ainda se dá ao luxo de chamar o telespectador de idiota, tratá-lo como tal e considerá-lo de fato assim.

O PARTIDO GLOBO sempre foi assim. Para início de conversa é uma organização estrangeira com aparência de nacional. Começou com capital estrangeiro, pouco antes do golpe militar de 1964 (o próprio Carlos Lacerda, líder de extrema-direita à época denunciou o fato). Dispôs de todos os recursos necessários para implantar-se, crescer e com o golpe militar de 1964 transformou-se em veículo oficial da ditadura.

Roberto Marinho, o canalha chefe, escondia notícias de tortura, notícias de escândalos do governo militar (corrupção generalizada), como escondeu as manifestações populares que pediam diretas já. Só as liberou quando o próprio ditador Figueiredo autorizou e quando perceberam que mais de um milhão de brasileiros estava comparecendo a cada um dos comícios pelas diretas.

Inventou a figura do caçador de marajás dentro do projeto político da nova ordem econômica, o neoliberalismo, foi parte beneficiada com recursos públicos no governo de Collor, só tratou do impedimento quando jeito não tinha mais, quando o Brasil inteiro clamava por isso.

Apoiou os oito anos de corrupção e barbaridades do governo FHC, sustentou-se com dinheiro público, inclusive em sua monumental divida externa (da empresa), paga em parte por FHC em troca do apoio a Serra em 2000 (havia um pedido de falência numa corte de New York contra a GLOBO).

Às vésperas das eleições de 2006, como as pesquisas indicassem a vitória de Lula no primeiro turno, a sua reeleição, deixou de noticiar um acidente aéreo, principal fato jornalístico do dia, mais de 150 mortos, a queda do avião da GOL, para divulgar um dossiê falso, mentiroso como se viu mais à frente, na tentativa de forçar o segundo turno e tentar eleger o corrupto Geraldo Alckmin (aquele que a mulher ganhou 300 vestidos para leiloar em benefício de uma instituição de caridade e preferiu ficar com eles).

Um mês antes das eleições criou uma “caravana da cidadania” conduzida pelo cafetão travestido de jornalista, Pedro Bial, para percorrer o País fazendo a campanha de Alckmin e em seguida às eleições, Bial teve que engolir em seco o dedo no nariz do governador do Paraná Roberto Requião que chamou a ele e a Miriam Leitão de “mentirosos”. São mentirosos muito bem remunerados.

Tem entre seus principais jornalistas um antigo agente da ditadura, Alexandre Garcia, acabou expulso do Palácio do Planalto por assédio sexual. Era funcionário do Banco do Brasil e foi para o Gabinete Militar eufemismo para SNI (SERVIÇO NACIONAL DE INFORMAÇÕES), sinônimo de dedo duro.

É um partido político, está coligado com duas das principais quadrilhas partidárias do Brasil, o PSDB e o DEMO (venderam setores estratégicos da economia nacional, patrimônio público na chamada privatização) e quer vender agora a candidatura de um político que além de corrupto, sem nenhum caráter é, lato sensu, um boçal.

GLOBO/PSDB/DEMO, a coligação que pretende passar a escritura do Brasil vendendo o patrimônio que resta e mudar a grafia do País para BRAZIL.

Trazem partidos menores consigo. A FOLHA DE SÃO PAULO, VEJA, RBS no sul do País, ESTADO DE SÃO PAULO, PPS do Roberto Freire, o ex-honesto. É, no mínimo, curioso que a BAND tenha mostrado a manifestação de professores, se levarmos em conta que Serra é um dos “herdeiros” da própria Rede BAND. Os pagamentos devem estar atrasados.

A campanha eleitoral deste ano vai ser das mais sórdidas da história.

Essas máfias, meios de comunicação da chamada grande mídia, partidos agregados vão tentar de tudo para levar ao poder uma das figuras mais repulsivas da política brasileira, José Collor Arruda Serra.

Seria necessário criar um superlativo para canalha, o único jeito de defini-lo lato sensu.

A opção do eleitor brasileiro vai ser simples. Ou aceita o rótulo de idiota que William Bonner criou para o telespectador do JORNAL NACIONAL, ou rejeita e repudia todas essas quadrilhas preservando o Brasil como nação soberana. Preserva a integridade do nosso território, nossa história, nossa liberdade, sobretudo a perspectiva de termos futuro.

Serra é sórdido. Mas GLOBO em tudo e por tudo é bem mais

Do Blog O Terror do Nordeste

Servidores fazem “Bota-fora de Serra” nesta quarta (31) na Avenida Paulista, com coxinha a R$ 4,00

O governador José Serra continua a dar show de desrespeito aos trabalhadores/as no serviço público do estado de São Paulo. Não bastando o total descaso, autoritarismo e truculência que há anos tem demonstrando com muita desenvoltura, o tucano, após assumir que é pré-candidato à Presidência da República, reforça seu arsenal de guerra contra os trabalhadores e a tudo que é democrático e popular, com o apoio explícito de parte da imprensa, que corrobora fielmente com suas armações recriando “verdades” a partir de suas mentiras criminosas.

O governador blindado pela mídia do não, que criminaliza os movimentos sociais, não recebe os professores, nem os trabalhadores da saúde e nem de outras áreas do serviço público. Não cumpre acordos firmados, não respeita datas-base e se recusa a negociar com os servidores. Mas, e a Democracia? Apenas uma palavra ‘perdida’ no meio do nome de seu partido.

É por tudo isso que dezenas de entidades ligadas ao funcionalismo público do estado de São Paulo oferecem nesta quarta-feira, dia 31 de março, um almoço de “gala” no vão livre do MASP, na Avenida Paulista, intitulado “Bota Fora de Serra”. O prato principal será coxinha, oferecidas à população ao preço de R$ 4,00 cada, simbolizando o valor do vale-refeição pago por Serra ao funcionalismo desde 2000.

SAÚDE: “É Greve!”

Os trabalhadores da saúde discutem indicativo de greve a partir de amanhã, 31 de março, em assembléia às 10 horas em frente à Secretaria da Saúde, na avenida Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 188 (Metrô Clínicas). No mesmo horário, os trabalhadores do IAMSPE realizam um ato público em frente ao prédio da Administração do Instituto e em seguida se juntarão ao Ato da Saúde.

Após a assembléia, por volta das 12h, os servidores seguem para a Avenida Paulista para se juntarem às outras entidades no “Bota Fora de Serra”.

Principais reivindicações:

- 40% de aumento salarial para reposição de perdas salariais;

- Envio do projeto de reestruturação da carreira da saúde conforme acordo negociado com o SindSaúde-SP em 2009;

- Aumento do vale-refeição dos atuais R$ 4,00 (desde 2000) para R$ 14,00;

- Jornada de 30 horas para todos os trabalhadores da saúde;

- Valor do Prêmio de Incentivo igual para todos;

- Implantação das COMSATs – Comissões de Saúde do Trabalhador – em todas as unidades de saúde e implementação das orientações deliberadas pelas Comsats já atuantes;

- Implementação das diretrizes do SUS no estado, com atendimento de toda a população em toas as suas necessidades, de um curativo a uma cirurgia de alta complexidade, sem restrições;

- Fim das Organizações Sociais de Saúde (OSS) e retorno das unidades e serviços terceirizados para a administração direta no estado.

PROFESSORES: “Salário, emprego, carreira, sim! Provinha e provão, não!”

Os professores realizam assembléia às 14h de quarta no vão livre do MASP. A greve da categoria continua, diante da intransigência e desrespeito do governo Serra que não apresenta qualquer contraproposta à categoria.

Principais reivindicações:

- Reajuste salarial imediato de 34,3%;

- Incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados;

- Por um plano de carreira justo; pela garantia de emprego;

- Contra as avaliações excludentes (provão dos ACTs/avaliação de mérito);

- Pela revogação das leis 1093,1041,1097;

- Concurso público de caráter classificatório;

- Contra as reformas do Ensino Médio;

- Contra a municipalização do ensino;

- Pela luta contra o PLC 1614 (avaliação nacional dos professores)

Fonte: Sindicato dos Psicólogos de São Paulo

segunda-feira, 29 de março de 2010

Pai vira ‘babá’ de aluno deficiente


Ao acolher alunos com deficiência, escolas do Estado pedem que pais fiquem com filhos na sala

As escolas estaduais paulistas estão pedindo aos pais de estudantes com deficiência física que fiquem com os filhos na classe durante o período de aula. A presença de um familiar na escola é colocada por diretores dos colégios públicos como condição para acolher esses alunos, em geral cadeirantes com limitações motoras graves, diante da falta de estrutura para abrigá-los no ensino regular. A inclusão desses estudantes é garantida por lei.

O aposentado Helton Messias, de 64 anos, foi à Justiça. Pai de Matheus, 6 anos, ele se recusou a seguir a orientação da direção do colégio estadual e entrou com uma ação pedindo adaptações que tornem a escola mais acessível e indenizações por danos moral (R$ 300 mil) e material (R$ 10 mil).

Matriculado no 1º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Marina Cintra, na Consolação, região central da capital, Matheus ainda não foi à aula neste ano. Tem mielomeningoncele, lesão congênita da medula espinhal que causa problema neurológico incurável. É cadeirante e tem que usar fralda, pois não tem controle sobre o esvaziamento da bexiga. Precisa de uma carteira adaptada para ele e de um cuidador.

“Não tem cabimento acompanhá-lo na escola. Entrei com ação de obrigação de fazer contra o governo. É direito dele”, diz o pai. “Isso é importante porque, além de beneficiar meu filho, pode dar abertura a outras crianças na mesma situação”, afirma Messias.

Alguns pais aceitam acompanhar o filho, mas a prática tem gerado confusão entre os papéis que cabem ao colégio e à família. “Como estou lá o dia todo, podiam me pagar para fazer isso”, diz Maria de Fátima Lima, mãe de uma estudante cadeirante de 14 anos.

A falta de funcionários é uma das hipóteses para o problema. “A escola está desamparada de serviços de apoio para acolher as crianças com deficiência. Não sou a favor, mas a escola não vê outra saída”, analisa Darcy Raiça, coordenadora do curso de Educação Inclusiva da PUC. “O pai não deve ficar na classe. Isso pode comprometer o trabalho do professor e o desempenho do aluno.”

Segundo a Secretaria Estadual da Educação, a prática de pedir aos pais para que acompanhem o filho com deficiência durante o período de aula ocorre como “parceria” porque não existe a função de cuidador no quadro de funcionários das escolas estaduais.

Especialistas em inclusão escolar repudiam tal prática e a classificam como “absurda” e “discriminatória”. Além de ferir a política nacional de educação especial, elaborada em 2008 conforme preceitos da educação inclusiva, os educadores veem no ato um obstáculo ao desenvolvimento escolar e da vida pública da criança.

“Na diretriz atual, prevê-se que alguém possa dar apoio a esse aluno. Mas quem tem de dar conta é a escola, não a família”, afirma Maria Teresa Egler Mantoan, coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O QUE DIZ A LEI

A matrícula de estudantes com necessidades especiais na rede regular de ensino é um direito garantido pela Lei das Diretrizes e Bases da educação brasileira

Em 2008, foi elaborada a política nacional de educação especial, que prevê o cuidador, e publicado decreto federal que abriu caminho para a ampliação do atendimento educacional especializado na rede pública, criando repasses dobrados do Fundeb para alunos que recebem esse atendimento

Fonte: Jornal da Tarde

Professores e mais 40 entidades de servidores fazem “bota fora” de Serra

Doação de sangue, “bota fora” e grande mobilização na avenida Paulista. É assim que os professores da rede estadual de ensino pretendem responder às agressões sofridas na última sexta-feira, durante assembleia realizada em frente ao estádio do Morumbi, em São Paulo, quando 16 pessoas ficaram feridas durante confronto com a Tropa de Choque da Polícia Militar. A categoria entra na quarta semana de greve.

Juntamente com outros setores do funcionalismo estadual, os professores pretendem fazer na quarta-feira, antes do início da nova assembleia, o “bota fora” de José Serra, no mesmo dia em que o governador paulista renunciará ao governo para disputar a Presidência da República.

O coordenador da representação do funcionalismo público estadual e vice-presidente estadual da CUT, Carlos Ramiro de Castro, que na sexta-feira foi atingido na testa por estilhaço de bomba, diz que o “bota fora” de Serra envolverá 42 entidades ligadas aos funcionários. Delegados de Polícia, funcionários da Saúde e outros, que estão em campanha salarial, devem engrossar a manifestação do magistério.

Ontem a presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Noronha, denunciou que a polícia infiltrou provocadores na assembleia de sexta-feira, para tumultuar o ato que era pacífico, e convocou a categoria a ampliar a mobilização.

“Serra tentou nos colocar de joelhos, mas vamos continuar, de cabeça erguida, exigindo o respeito que a categoria merece”.

A Apeoesp divulgou nota denunciando a “truculenta da polícia de José Serra” e avisando que “bombas, truculência, ameaças e afrontas” não intimidarão a categoria, que tem reivindicações e quer negociação.

Na terça-feira, véspera da nova manifestação, os professores realização da campanha de doação a hospitais e bancos de sangue de todo o estado sob o lema “Antes que Serra sugue o nosso sangue, vamos doá-lo a quem precisa”.

A nota do sindicato dos professores diz o seguinte:

“Autoritarismo e prepotência não vão nos calar. Negociação já!

Os lamentáveis acontecimentos nas proximidades do Palácio dos Bandeirantes, onde a truculenta polícia de José Serra deixou vários professores feridos, não vão calar a voz do magistério paulista em busca do atendimento de suas legítimas reivindicações salariais, profissionais e educacionais.

A proposta do governo, transmitida a uma comissão de 10 dirigentes da APEOESP e demais entidades do magistério pelos secretários adjuntos da Casa Civil e da Educação, de que devemos encerrar a greve para haver possibilidade de negociação é uma verdadeira afronta ao nosso movimento. O governo, agora apoiado na selvageria da tropa de choque, nunca se dispôs a negociar e mantém a postura arrogante, apesar da greve generalizada em todas as regiões do estado. Onde está o governador, lá está a polícia batendo nos professores.

Por isto a nossa greve vai se intensificar e nova assembleia será realizada no dia 31 de março, às 14 horas, no vão livre do MASP, na Avenida Paulista.

No próprio dia 31 de março, participaremos do “bota fora” de Serra, às 12 horas, na Praça do Patriarca, promovido pelas entidades do funcionalismo e outras entidades. Na véspera, os professores doarão sangue a hospitais e bancos de sangue em todo o estado, sob o lema “Antes que Serra sugue o nosso sangue, vamos doá-lo a quem precisa”.

Bombas, truculência, ameaças e afrontas não nos intimidarão. Temos reivindicações e queremos negociação. Não nos ajoelharemos e não nos curvaremos à vontade deste governo. A greve continua!”

Brasília Confidencial

sábado, 27 de março de 2010

O mundo bizarro de José Serra

Quase todos perdidos de armas nas mãos
Muito ainda se falará dessa foto de Clayton de Souza, da Agência Estado, por tudo que ela significa e dignifica, apesar do imenso paradoxo que encerra. A insolvência moral da política paulista gerou esse instantâneo estupendo, repleto de um simbolismo extremamente caro à natureza humana, cheio de amor e dor. Este professor que carrega o PM ferido é um quadro da arte absurda em que se transformou um governo sustentado artificialmente pela mídia e por coronéis do capital. É um mural multifacetado de significados, tudo resumido numa imagem inesquecível eternizada por um fotojornalista num momento solitário de glória. Ao desprezar o movimento grevista dos professores, ao debochar dos movimentos sociais e autorizar sua polícia a descer o cacete no corpo docente, José Serra conseguiu produzir, ao mesmo tempo, uma obra prima fotográfica, uma elegia à solidariedade humana e uma peça de campanha para Dilma Rousseff.

Inesquecível, Serra, inesquecível.

Fonte: Brasil eu vi.

Esse é o palanque onde o Governador José Serra começa a se apresentar ao Brasil. Com intolerância a manifestações e reprimindo quem reivindica legitimamente seus direitos.

Um cenário de vítimas, que tiveram a suas cidadanias ceifadas pelo o Estado de São Paulo. Duas classes de trabalhadores em conflito, onde ambos são abandonados com os Piores Salários Do Brasil e com pior governo que o Estado de São Paulo e o Brasil já presenciou - Lamentável.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Esse é o coronér José pedágio

Do site do Paulo Henrique Amorim

Economista lança livro que compara governo Lula com FHC


A idéia da publicação teria partido de Lula que queria realizar um plebicito nas eleições 2010

O economista, e professor da Universidade Federal de Minas Gerais, José Prata Araújo lança em Teresina o livro “O Brasil de Lula e de FHC”. O livro traça um panorama comparativo entre os 8 anos de governo do Partido dos Trabalhadores com o governo anterior, encabeçado por Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O lançamento ocorreu ontem 25, no Espaço Cultural Clube dos Diários.


Segundo o autor, a idéia para a criação do livro partiu do próprio presidente Lula. “Como os governos FHC e do Lula tinham durado exatamente 8 anos cada. Então seria uma oportunidade ideal para realizar um estudo comparativo com riqueza de detalhes. Na realidade, com a publicação, propomos um plebiscito público dando material para os eleitores tomarem suas conclusões sobre as duas administrações”, explica José Prata Araújo.

O livro possui 175 páginas. Para escrever o título foram tomadas por base relatórios de 1.500 páginas contendo informações das duas gestões. “Pra fechar o livro coloquei um anexo de 15 folhas onde realizo, objetivamente, a comparação dos dados coletados”, afirma o professor.

Além de documentos oficiais foram tomados por base depoimentos de partidários de cada gestor. “Apesar de ser um livro encomendado por Lula, não seria interessante redigir um documento como este sem ouvir a oposição. Por isso, o PSDB também possui um espaço de prestígio na publicação”, garante o autor.

José Prata diz que suas conclusões pessoais lhe surpreenderam e fizeram mudar sua visão sobre o governo de Lula. “Durante os 8 anos de administração do PT o Brasil teve 10 milhões de empregos gerados, sem falar na estabilidade econômica por que passa o país. Sendo assim posso dizer que o governo Lula é melhor do que parece ser”, defende.

Lívio Galeno (Especial para Cidadeverde.com)


Do Blog TERRA BRASILIS

Gog Apoia Dilma 2010!

quinta-feira, 25 de março de 2010

O TEATRO MÁGICO ESTÁ COM A DILMA



Repressão a servidores marca campanha de inaugurações de Serra


Duas professoras agredidas por um funcionário do governo e um protesto de 200 professores reprimido pela Polícia Militar. Foi esse o saldo das visitas que o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), fez a Bauru e a Ribeirão Preto, no último fim de semana, na etapa final de inaugurações em que se empenha antes de renunciar ao cargo para disputar a Presidência da República.

Em Bauru, as diretoras de uma escola e do sindicato estadual dos professores, Tânia Mara Batista e Suzi da Silva, registraram queixa na polícia acusando um assessor de Serra de agredi-las durante a inauguração da Faculdade de Tecnologia.

"Nós tínhamos autorização para entrar, mas fomos impedidas pelo assessor. Ele disse que a gente não poderia entrar e que o governador já sabia da nossa greve. A Tânia disse a ele que tínhamos o direito de ir e vir. Ele a pegou e jogou-a no chão e depois me empurrou", relatou Suzi.

Em Ribeirão Preto, onde Serra foi recebido com fortes vaias, a Polícia Militar barrou cerca de 200 professores que reivindicavam melhores salários e condições de trabalho nas escolas. A repressão não se limitou aos representantes do magistério em greve. Dois PMs tomaram o megafone das mãos do diretor regional do SindSaúde, Ricardo Oliveira, para evitar que o discurso do governador fosse atrapalhado pelos manifestantes.

Os servidores da saúde entraram em greve na manhã de ontem, em algumas unidades da capital e do interior de São Paulo. A categoria, que teve em 2005 o último aumento de salário, reivindica plano de carreira, 40% de reposição das perdas salariais e jornada semanal de 30 horas. Já os professores pedem aumento salarial de 34,3%, incorporação das gratificações ao salário base, criação de plano de carreira e modificação no processo de contratação de professores temporários.

Hoje à tarde haverá audiência pública na Assembleia Legislativa para discutir a greve do magistério, reiteradamente classificada pelo governador Serra como "um movimento que não significa nada". Os grevistas preparam manifestação em frente ao Palácio dos Bandeirantes na próxima sexta-feira. Até lá o calendário de mobilização prevê visitas às escolas que ainda não estão paradas, realização de pedágio com panfletagem e coleta de assinaturas para um documento, a ser entregue ao governador, que visa conquistar a adesão de pais, alunos e sociedade em geral ao movimento. Também foram confeccionados adesivos para carros e faixas para uso nos pedágios com a frase "Serra mente para o povo, a Educação pede socorro!".

DELEGADOS AMEAÇAM PARAR

Delegados de polícia de São Paulo decidem hoje o que vão fazer diante da demora do Governo Serra em mandar à Assembleia Legislativa o projeto de lei prometido há dois anos para reestruturar a carreira. A categoria está em estado de greve desde o dia 10.

O estado de São Paulo paga, sob o governo do PSDB, o segundo menor salário do país para delegado em início de carreira - R$ 4.746,12. É mais alto apenas do que o salário pago pelo Governo Aécio, também do PSDB, em Minas Gerais (R$ 4.519,42).

A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP) denuncia falta de condições físicas de trabalho nos distritos, que em alguns casos não dispõem de banheiro ou água, e a ocorrência de plantões de 24 horas sem o tempo necessário de descanso, já que existem apenas três equipes, quando deveriam existir cinco.

Brasília Confidencial

A memória de 1968



Jornal não identicifado, fala sobre o congresso da UNE em  1968



Fotos dos estudantes em Ibiuna - 1968

Poucos ex-estudantes do “ano que não terminou” compareceram no último sábado, 20, para prestigiar a iniciativa da prefeitura da Estância Turística de Ibiúna, uma cidade com aproximadamente 65 mil habitantes dos quais um terço apenas vive na zona urbana, na inauguração de um monumento que homenageia os mais de 700 estudantes presos ali em 1968. Naquele ano, essa ainda pacata cidade foi palco de um evento que marcou a vida política nacional: a realização do 30º Congresso da então clandestina União Nacional dos Estudantes, a UNE.


O monumento segue o padrão do que existe em Arlington, na Virgínia, EUA, em uma escala infinitamente menor. Trata-se de um muro construído para receber o que existia no Memorial da Resistência, localizado no antigo prédio do DEOPS (Delegacia Estadual de Ordem Política e Social), que abrigava os presos políticos: uma relação com o nome de (quase) todos os estudantes presos durante a realização do 30º Congresso da UNE e dois blocos de fotografias dos 23 participantes que, posteriormente, foram assassinados pelo regime militar. (Alguns nomes foram esquecidos como o do médico Luís Carlos Betarello).

A ideia original foi do secretário de Cultura e Turismo, Mauro Issler, e imediatamente encampada pelo prefeito Coiti Muramatsu. É mais uma tentativa de atrair turistas e ao mesmo tempo resgatar essa passagem que enche de orgulho boa parte de população mais esclarecida da cidade.

Durante a cerimônia, dona Neuza, viúva de Domingos Simões, proprietário do sítio onde os estudantes se reuniram, reivindicou que a memória de Simões fosse também incluída na homenagem uma vez que toda sua família foi presa e perseguida por muitos anos depois.

O evento foi modesto. Nenhuma autoridade presente, muito embora os governos da União e de São Paulo possuam em seus quadros vários assessores que foram presos naquele episódio como Franklin Martins, ministro da Secretaria de Comunicação Social, e Aloísio Nunes Ferreira, chefe da Casa Civil do governo do estado de São Paulo, por exemplo. Eles sequer enviaram representantes. Nem estrelas como o deputado cassado José Dirceu Oliveira e Silva e Vladimir Palmeira, ex-deputado e maior liderança estudantil em 1968.

Um pouco de história

O movimento estudantil, em 1968, representava a maior força que se opunha à ditadura militar que vigia desde 1964. Passeatas nas ruas, ocupações de universidades, confrontos com a polícia, dois congressos nacionais clandestinos realizados com sucesso em 1965 e 1967, em Belo Horizonte e Valinhos (SP) respectivamente, são algumas marcas que incomodavam profundamente os militares que dirigiam o país. Às vésperas da realização do 30º. Congresso, um confronto entre estudantes das universidades Mackenzie e USP resultou na morte do secundarista José Guimarães, que defendia a escola pública, e a invasão e destruição da Faculdade de Filosofia da USP por policiais civis e militares, que contaram com o apoio dos estudantes do Comando de Caça aos Comunistas.

O Congresso da UNE estava programado para ser realizado nos dias 9, 10 e 11 de outubro. Porém, no sábado, 12, às 7 horas da manhã, os estudantes se preparavam para tomar café antes de participar da primeira reunião plenária que daria início aos trabalhos, quando ouviram rajadas de metralhadora. O local estava cercado por policiais civis e militares. Foram presos 720 estudantes. Dois meses depois, em 13 de dezembro, era decretado o AI 5 – Ato Institucional 5 que marcaria o início da mais longo período obscurantista do Brasil no século passado

Paulo de Tarso Venceslau

Fonte: Revista Fórum

O voto consciente

Zillah Branco *

A participação cidadã na escolha do melhor candidato à Presidência da República no Brasil, evidentemente não pode estar presa exclusivamente à vontade de derrotar o opositor. A não ser em casos onde um candidato fascista concorre com apenas um de centro que não se sabe bem para onde vai. São situações criadas pela história política nacional onde a democracia ficou adormecida. Não é o caso brasileiro.

A escolha exige maturidade política, pois não pode estar baseada em uma apreciação restritiva às qualidades individuais do candidato para o eleitor. Exige uma apreciação mais ampla sobre o que representa o candidato como alavanca de um programa para o desenvolvimento nacional e quais as tendências que poderão compor uma aliança democrática para tornar possível uma gestão positiva na história do país. Em causa está um processo de evolução histórica que foi semeado ao longo de décadas para vencer a herança colonial e imperial que criou modelos oligarcas que controlam os eleitores com a força de patrões protecionistas que conduzem os seus “dependentes diretos”. E a história das lutas sociais no Brasil é centenária, pela liberdade dos cidadãos e pela independência nacional, para serem construídas as condições melhores de vida para toda a população. É uma equação complexa que impõe o respeito pelo coletivo e não uma escolha individual egoísta e fútil.

Por estas razões, no último artigo aqui publicado, referi o valor de Dilma Roussef que desde muito jovem luta corajosamente contra as formas de opressão e que nos dois mandatos de Lula – que deu início a uma fase não oligárquica, de construção de um Estado realmente democrático no caminho da independência nacional reconhecida mundialmente – desempenhou funções fundamentais para que o neoliberalismo seja vencido e que seja consolidada a base para o desenvolvimento autônomo do Brasil. Dilma representa a seqüência ao árduo trabalho do governo Lula que mudou o foco do desenvolvimento nacional, que estava no enriquecimento da elite empresarial, para a criação de recursos no atendimento das necessidades básicas da maioria da população: do direito a fazer três refeições por dia a cursar a universidade, de garantir o direito das crianças ao respeito pelo idoso, de consolidar a consciência cidadã a participar no desenvolvimento de um país mais justo e mais forte. A estratégia de desenvolvimento hoje é favorável ao fortalecimento do Estado para apoiar o povo e não, como antes reduzir o Estado ao mínimo para beneficiar os serviços públicos privatizados.

E o caminho é longo e árduo para alterar instituições e culturas alimentadas durante cinco séculos. Os brasileiros não podem abandonar esta luta no fim do oitavo ano. Esta é a responsabilidade de cada cidadão eleitor.

O mundo inteiro vive, nesta época, o momento de construir o futuro ou voltar ao passado. Até a potência norte-americana tem que definir o seu caminho nacional integrando 38 milhões de habitantes no atendimento médico ou deixar que permaneçam no abandono que degrada mais de 10% da sua população. O futuro será a proliferação da miséria, com todos os problemas sociais e econômicos que a acompanham, ou o fortalecimento de um Estado que se torna cada vez mais comprometido em atender às necessidades do povo. Obama samba miudinho sob a pressão da elite egoísta para marcar o seu governo como o salvador da população mais carente, como antes fez com os bancos à beira da falência. O Primeiro Ministro britânico também passou por “socialista” quando sugeriu à União Européia que a solução para a crise financeira poderia ser resolvida com a intervenção dos Estados. Ambos cederam às pressões pagando as dívidas dos bancos sem garantia de retorno do dinheiro público.

A recente crise levantou nas economias capitalistas mais desenvolvidas o fantasma de um Estado capaz de assegurar o desenvolvimento da população, (que lembra o socialismo) contrário ao caminho neoliberal, ao mesmo tempo em que evita a derrocada financeira das empresas. E, neste panorama, foi o Presidente Lula que mereceu o título de Estadista Global com a estratégia de desenvolvimento implantada pelo seu governo que será seguida com coerência por quem ele recomenda como canditada: Dilma Roussef.

Do Blog O Vermelho

quarta-feira, 24 de março de 2010

(ABSURDO) Escolas de SP são orientadas por diretoria de ensino a se calarem sobre greve

Pelo menos 77 escolas estaduais da zona leste de São Paulo foram orientadas a não dar informações para a imprensa sobre a greve dos professores. A iniciativa partiu da Diretoria de Ensino da Região Leste 3, em comunicado enviado por e-mail aos diretores das escolas no início do mês. A região leste 3 compreende os distritos de Cidade Tiradentes, Guaianases, Iguatemi, José Bonifácio, Lajeado e São Rafael.

No texto, a diretoria afirma que, por causa da paralisação, que teve início no dia 8, "A imprensa está entrando em contato diretamente com as escolas solicitando dados e entrevista." E pede: "Solicitamos ao diretor de escola para não atender a esta solicitação." O comunicado ainda orienta como proceder em relação ao envio de informações sobre a greve para o governo, detalhando dias e turnos em que os professores estiveram ausentes.

Em nota divulgada ontem, o governo afirmou que a orientação da diretoria regional "é para que os pedidos de jornalistas às escolas sejam encaminhados à assessoria de imprensa da Secretaria da Educação". O texto ainda afirma que o setor deve fornecer informações e entrevistas solicitadas por jornalistas, já que "o trabalho da assessoria de imprensa é uma praxe em instituições públicas e privadas".

Para a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo), a medida "fere a liberdade de expressão".

(UOL / O Estado de S.Paulo)

terça-feira, 23 de março de 2010

Por que O Globo não avalia programa de investimentos de Serra?

Todo início de ano, O Globo faz um balanço (distorcido) do PAC. Por que será que não faz o mesmo com o programa de investimentos do Serra, que governa o estado mais rico da federação, com o segundo maior orçamento do país?

Por Augusto da Fonseca, no Festival de Besteiras da Imprensa (FBI)

As minhas hipóteses:

1. Como O Globo está na linha de frente da Campanha Serra, é óbvio que ele faria balanços quadrimestrais, como faz a ministra Dilma, caso os números fossem favoráveis.

Os seguidos alagamentos na capital, e no estado de São Paulo, mostram uma enorme fragilidade na competência do Serra em executar obras estratégicas.

Logo, O Globo não faz o balanço do Serra porque tem certeza de que seria ruim para a campanha dele.

2. Os governos demo-tucanos, especialmente o do Serra, são avessos à transparência das informações, quanto à execução, e odeiam prestar contas à sociedade dos resultados e dos fracassos de seu governo.

Bastante diferente do governo Lula que presta contas, a cada quatro meses, dos resultados positivos e dos fracassos do PAC. O que aliás O Globo e a Folha tentam aproveitar ao máximo para expor “a ineficiência do governo Lula/Dilma”, simplesmente porque esse governo é incapaz de realizar 100% das metas estabelecidas por ele próprio.

Exemplo disso é a matéria de ontem, assinada pela Regina Alvarez, em que é ressaltada a possibilidade do governo Lula deixar de executar ou pagar R$ 35 bilhões, num total de R$ 638 bilhões.

O que dá apenas 5,5% de risco de inexecução financeira, ressalto eu.

Isso porque a Regina Alvarez, que sabe tudo de orçamento público, omite que uma obra pode estar concluída – que é o que interessa aos usuários – e ainda não estar paga.

O motivo é simples: há um intervalo entre a conclusão de parte de uma obra e o respectivo pagamento, de cerca de dois meses. É assim porque a legislação de contratação e pagamento de obras públicas exige um rito que leva esse tempo todo.

Portanto, é manipulação da informação trabalhar com os valores pagos e não com a execução física da obra, que é o que interessa.

Ainda assim, a matéria diz que há a possibilidade – com razoável grau de incerteza – de que apenas 5,5 % do PAC não seja realizado.

Esse resultado é para ser comemorado e, no entanto, O Globo faz um estardalhaço gigantesco porque há o risco do “incompetente” governo Lula/Dilma não dar conta de tudo até o final de 2010!

3. O Governo Serra não tem um programa de investimentos, mas apenas uma lista de factóides e de privatizações.

O Serra tem algo semelhante para apresentar à sociedade, em relação ao seu programa de investimentos?

Se tiver, alguém precisa dizer onde está, porque não está disponível no Portal do Governo do Estado de São Paulo.

Uma coisa eu tenho certeza e já mostrei isso aqui neste blog. O PPA 2008-2011, do governo Serra, previa os estudos e construção de um túnel submarino ligando Santos a Guarujá.

Depois de anunciar, em janeiro de 2009, que a obra iniciaria ainda naquele ano, o Serra mudou tudo e dois meses depois anunciou a mudança de túnel para ponte, com a complacência de toda a imprensa que compõe as Organizações Serra!

Fonte: O Vermelho

Condenados a penas alternativas reincidem menos


Da Agência Brasil


Brasília - O índice de reincidência entre réus condenados a medidas alternativas é quase a metade do percentual dos que cumprem pena privativa de liberdade. Essa foi a conclusão da pesquisa do Grupo Candango de Criminologia, da Faculdade de Direito da Universidade de Brasília (UnB). Os dados mostram que os réus que receberam suspensão condicional, a modalidade menos severa de medidas alternativas, apresentaram um índice de reincidência de 24,2%, enquanto os réus condenados a regime semiaberto, 49,6%, e regime fechado, de 53,1%.

De acordo com o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), no final do ano passado, havia 473.626 presos em regime fechado e 671.068 pessoas cumprindo penas e medidas alternativas. Segundo a coordenadora da pesquisa, Fabiana Barreto, agora “existe uma evidência científica de que pessoas submetidas a pena de prisão têm uma maior tendência a voltar a reincidir” no crime.

Para a realização da pesquisa, foram analisados processos de furto e roubo ocorridos no Distrito Federal entre os anos 1997 e 1999. O grupo de pesquisadores analisou um período de dez anos depois da abertura do processo para que pudesse ser estudado desde o recebimento da denúncia até a execução da pena. Além disso, foram analisadas folhas de antecedentes penais para verificação do índice de reincidência criminal.

Fabiana Barreto explica que os tipo de crimes foram escolhidos porque estão entre as três modalidades mais praticadas no Brasil. Sendo que em primeiro lugar está o roubo, em segundo o tráfico de drogas e em terceiro, o furto. A lei considera furto os casos em que não há uso da violência e roubo, os casos que implicam em ameaça às vítimas.

As penas alternativas só podem ser aplicadas em casos de delitos leves, que geralmente são praticados sem violência. “É importante lembrar que para crime de roubo, não cabe pena alternativa”, diz a coordenadora.

Outra importante situação revelada pela pesquisa é o de que é comum o réu condenado a pena alternativa passar antes pela prisão provisória. Fabiana explica que a lei diz que o réu tem o direito de aguardar o julgamento de seu processo em liberdade, a não ser em casos excepcionais.

“Quando existem ameaças às testemunhas, quando o réu representa perigo à ordem pública ou quando há evidência de fuga”, conta. O menor índice de reincidência mostrado pela pesquisa é o de réus que receberam suspensão condicional do processo sem passar anteriormente pela prisão provisória, o número é de 17,2%.

Fabiana diz que a pesquisa pretende verificar o tipo de sanção adequada. “A pesquisa chama a atenção para um problema social: o de como fazer a ressocialização de ex-detentos.”

Condenados a penas alternativas reincidem menos, mostra pesquisa

Estudo da Universidade de Brasília (UnB) revela que o índice de reincidência entre réus condenados a medidas alternativas é quase a metade do percentual dos que cumprem pena privativa de liberdade

segunda-feira, 22 de março de 2010

Água poluída mata mais que violência no mundo, indica ONU

ABIDJAN - A população mundial está poluindo os rios e oceanos com o despejo de milhões de toneladas de resíduos sólidos por dia, envenenando a vida marinha e espalhando doenças que matam milhões de crianças todo ano, disse a ONU nesta segunda-feira.


"A quantidade de água suja significa que mais pessoas morrem atualmente por causa da água poluída e contaminada do que por todas as formas de violência, incluindo as guerras", disse o Programa do Meio Ambiente das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês).



Em um relatório intitulado "Água Doente", lançado para o Dia Mundial da Água nesta segunda-feira, o Unep afirmou que 2 milhões de toneladas de resíduos, que contaminam cerca de 2 bilhões de toneladas de água diariamente, causaram gigantescas "zonas mortas", sufocando recifes de corais e peixes.

O resíduo é composto principalmente de esgoto, poluição industrial e pesticidas agrícolas e resíduos animais.

Segundo o relatório, a falta de água limpa mata 1,8 milhão de crianças com menos de 5 anos anualmente. Grande parte do despejo de resíduos acontece nos países em desenvolvimento, que lançam 90% da água de esgoto sem tratamento.

A diarreia, principalmente causada pela água suja, mata cerca de 2,2 milhões de pessoas ao ano, segundo o relatório, e "mais de metade dos leitos de hospital no mundo é ocupada por pessoas com doenças ligadas à água contaminada."

O relatório recomenda sistemas de reciclagem de água e projetos multimilionários para o tratamento de esgoto.

Também sugere a proteção de áreas de terras úmidas, que agem como processadores naturais do esgoto, e o uso de dejetos animais como fertilizantes.

"Se o mundo pretende sobreviver em um planeta de 6 bilhões de pessoas, caminhando para mais de 9 bilhões até 2050, precisamos nos tornar mais inteligentes sobre a administração de água de esgoto", disse o diretor da Unep, Achim Steiner. "O esgoto está literalmente matando pessoas."

Fonte: IG

Contra o descaso do governo Serra, trabalhadores da saúde convocam paralisação de 48 horas

Trabalhadores da saúde decidiram em assembleia na sexta-feira, dia 19, paralisação de 48 horas hoje e amanhã em protesto contra o descaso do governo Serra que mais uma vez não apresentou proposta salarial na data-base da categoria nem cumpriu acordo negociado em 2009 de reestruturação da carreira da saúde.


A próxima assembleia geral será dia 31 de março (horário e local a definir).

A data-base da categoria é 1º de março. A Comissão de Negociação do SindSaúde-SP, buscando dialogar com o Governo do Estado, já se reuniu com representantes da Secretaria de Gestão Pública, no dia 5 de março, e na Secretaria da Saúde (SES), no dia 15 de março. Nas duas reuniões, o descaso foi confirmado. Dificilmente o projeto de reestruturação será encaminhado para o legislativo nem há perspectiva de reajuste do “vale-coxinha” de R$ 4,00 que atinge outras categorias do funcionalismo estadual.

Em 5 de março, após ouvir da Secretaria de Gestão Pública que não há nenhuma proposta salarial, os trabalhadores decretou estado de greve. Durante a semana passada realizaram mutirões de mobilização em diversas unidades para uma possível paralisação que foi reafirmada na assembleia de sexta-feira.

Os trabalhadores reivindicam:

- 40% de aumento salarial para reposição de perdas salariais

- Envio do projeto de reestruturação da carreira da saúde conforme acordo negociado com o SindSaúde-SP em 2009

- Aumento do vale-refeição dos atuais R$ 4,00 (desde 2000) para R$ 14,00

- Jornada de 30 horas para todos os trabalhadores da saúde

- Valor do Prêmio de Incentivo igual para todos

- Implantação das COMSATs – Comissões de Saúde do Trabalhador – em todas as unidades de saúde e implementação das orientações deliberadas pelas Comsats já atuantes

- Implementação das diretrizes do SUS no estado, com atendimento de toda a população em toas as suas necessidades, de um curativo a uma cirurgia de alta complexidade, sem restrições

- Fim das Organizações Sociais de Saúde (OSS) e retorno das unidades e serviços terceirizados para a administração direta no estado

Fonte: Sindicato dos Psicólogs do Estado de Saõ Paulo

SERRA TENTA INTIMIDAR PROFESSORES COMO NA DITADURA

Do Blog TERRA BRASILIS





Nós povo brasileiro vivemos em plena democracia. Temos liberdade de ir e vir, temos liberdade de nos manifestar-mos. Assim está escrito na nossa Constituição. Mas não é esse o pensamento do Serra do PSDB. Assistam o vídeo, vejam a que ponto chega o autoritarismo do Serra, ele age como perfeito ditador, ele age como os militares nos anos de chumbo. Serra usa de truculência, de repressão para impedir os professores de se manifestarem.


sexta-feira, 19 de março de 2010

A real REDE GLOBO

Do Blog do Saraiva





Olha a cara de pau, do jornalista Cid Moreira, sendo obrigado a mostrar a verdadeira GLOBO




MP queria impedir manifestação de professores e perdeu

O MP de São Paulo, totalmente omisso no caso do alagão do Jardim Romano, resolveu vestir a camisa de ditador que lhe é fornecida por Dom José Chirico I.


Veja que pérola:

Justiça nega pedido do Ministério Público para proibir ato de professores na Paulista nesta sexta

A Justiça negou o pedido do Ministério Público do Estado para proibir o ato de professores na avenida Paulista, que ocorrerá nesta sexta-feira (19), a partir das 14h. O MPE alegava que a manifestação causará transtornos à circulação de pessoas na região, impedindo o direito de ir e vir. Na última sexta (12), a avenida foi fechada durante o protesto de docentes.
 
Fonte: Contexto Livre
 
 

quarta-feira, 17 de março de 2010

Qual é mesmo o programa do PSDB para o Brasil?




Nova pesquisa Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) confirma tendência apontada em levantamentos anteriores: a aprovação de Lula bate novo recorde, Dilma Rousseff segue crescendo e José Serra segue estagnado (ou “estável”, como preferem dizer seus apoiadores). Nove áreas do governo foram avaliadas e, em apenas três, desaprovação superou aprovação. Geração de emprego em fevereiro bate recorde. Alto desempenho do governo e da economia expõe vazio programático do PSDB e de sua candidatura.



Marco Aurélio Weissheimer

Um dos números mais terríveis do Ibope para o governador José Serra é o que aponta a manifestação espontânea de voto. Segundo a pesquisa divulgada nesta quarta-feira (17), o presidente Lula lidera com 20%, sendo seguido pela ministra Dilma Rousseff, com 14% e por Serra, com 10%. Ou seja, somados, Lula e Dilma chegam a 34% contra apenas 10% do tucano. As más notícias, para o PSDB, do levantamento encomendado pela Confederação Nacional da Indústria não param por aí: a diferença entre Serra e Dilma caiu 13 pontos percentuais em relação à última pesquisa Ibope. Na estimulada, Serra tem 35% e Dilma, 30%. Na pesquisa anterior, realizada em novembro, Serra tinha 38% e Dilma, 17%. O índice de rejeição da ministra caiu de 41% para 27% desde a última pesquisa. E 42% dos entrevistados não sabem que ela é candidata de Lula.

A pesquisa Ibope/CNI mostra que a avaliação positiva do governo do presidente Lula também cresceu. Mais do que isso, bateu seu recorde. O governo Lula foi avaliado de forma positiva por 75% dos pesquisados. Em novembro, esse índice era de 72%. Outros 19% avaliaram o governo Lula como regular, e apenas 5% como ruim ou péssimo. Já a aprovação pessoal do presidente Lula se manteve estável na casa dos 83%. Neste mês de março, somente 13% disseram desaprovar o presidente e 4% não souberam ou quiseram responder. Na comparação entre o primeiro e o segundo mandatos do presidente Lula, 49% consideram que o segundo é melhor que o anterior. Outros 40% consideram igual, e 9% dizem que o segundo é pior que o primeiro. O Ibope ouviu 2.002 pessoas entre os dias 6 e 10 de março.

Pesquisa confirma tendência de polarização

Em relação às candidaturas de Ciro Gomes (PSB) e Marina Silva (PV), a pesquisa não apresentou maiores novidades. Ciro caiu dois pontos em relação à pesquisa anterior, ficando com 11% das intenções de voto. Já a senadora Marina Silva manteve os 6% que conseguiu no último levantamento. Com a presença de Ciro, Serra tem 38% de preferência e Dilma, 33%. Neste mesmo cenário, Marina chega a 8%. Ou seja, a pesquisa Ibope apresenta a mesma tendência de polarização verificada nos levantamentos anteriores de outros anteriores. Até aqui, não há grande espaço para o surgimento da famosa “terceira via”, lugar acalantado tanto por Ciro quanto por Marina. Ainda é cedo, mas a disputa Dilma-Serra vai tomando conta, além do tabuleiro político, também da percepção do eleitorado.

Os números do Ibope reforçaram a preocupação dos partidários de Serra. Até a metade da tarde desta quarta, o site nacional do PSDB ignorava a pesquisa, sem fazer qualquer comentário sobre ela. Sinal de que falta o que dizer no momento. Pelo twitter, o presidente nacional da sigla, Sérgio Guerra, procurou minimizar o resultado dizendo que Serra “se manteve estável” na pesquisa porque “não faz campanha eleitoral antecipada”. “O Serra operou esse tempo todo como governador. Não operou como candidato”, disse Guerra, esquecendo-se de mencionar as agendas carnavalescas de Serra e as freqüentes inaugurações de obras em São Paulo (atividades que, no caso da ministra Dilma Rousseff, segundo o PSDB, configurariam propaganda eleitoral antecipada).

PSDB sem programa e sem discurso

A dificuldade do PSDB com as palavras é compreensível. O partido tem um candidato conhecido, mas sem discurso e programa. E a cada nova pesquisa esse vazio vai sendo exposto. Neste novo levantamento do Ibope, há um dado muito expressivo: mais da metade dos entrevistados (53%) disseram que pretendem votar nas eleições deste ano em um candidato apoiado pelo presidente Lula. Some-se a este dado aquele que afirma que 42% dos entrevistados não sabem que Dilma é candidata de Lula e o tamanho do problema para os tucanos está bem configurado. Ainda segundo os números do Ibope, a candidata do PT ficou mais conhecida e a rejeição em relação ao seu nome caiu expressivamente. Em resumo, não uma única notícia boa para Serra na pesquisa, a não ser que se considerasse que Dilma poderia ter crescido ainda mais.

E, a julgar pelas projeções, isso deve ocorrer nas próximas pesquisas. O nome de Dilma é o único que vem crescendo desde setembro de 2009. Enquanto isso, Serra permanece estagnado, ou estável, como preferem dizer seus apoiadores. A diferença pró-Serra caiu de 20 pontos percentuais, em setembro, para apenas 5 pontos agora em março. O que os tucanos não querem reconhecer (e não podem) é que esse crescimento é acompanhado de uma alta aprovação das políticas do governo Lula. O Ibope avaliou essas políticas divididas em nove áreas: combate à fome e à pobreza, educação, meio ambiente, combate ao desemprego, combate à inflação, taxa de juros, saúde, segurança pública e impostos. Apenas nestas três últimas, o índice de desaprovação foi maior do que o de aprovação.

Criação de emprego: melhor fevereiro da história

A área mais bem avaliada é a de combate à fome, com 69% de aprovação. Em segundo lugar, vem a educação, com 62%, e, em terceiro, meio ambiente, com 58%. A pesquisa mostra ainda que, no que se refere ao combate ao desemprego, a aprovação voltou ao nível anterior à crise econômica internacional, 60%. E, pela primeira vez desde março de 2006, a aprovação da política de juros (46%) foi maior do que a desaprovação (44%). E isso que o Ibope não computou o efeito do melhor fevereiro da história na geração de empregos no país: mais 209 mil vagas no mês passado, o novo recorde histórico registrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado é 52% maior do que a média dos melhores registros em fevereiro, que ocorreram entre 2003 e 2008.

Os números ajudam a entender os altos índices de aprovação do governo Lula. No primeiro bimestre de 2010 foram gerados 390.844 postos de trabalho, melhor resultado da série histórica para os meses de janeiro e fevereiro, superando em 66% a média dos melhores desempenhos, ocorridos entre 2003 e 2008. Nos últimos 12 meses, a variação acumulada do emprego formal teve alta de 4,63%, resultado da criação de 1.478.523 postos de trabalho, o maior aumento registrado desde dezembro de 2008, nesse tipo de comparação. O Brasil alcança assim a marca de 33.391.863 trabalhadores com carteira assinada. O setor de serviços, a indústria de transformação e a Construção Civil puxaram esse bom desempenho. Diante desses números, cabe perguntar: e aí Serra, qual vai ser mesmo o programa do PSDB?

Fonte: Carta Maior

Alexandre Vanucci


1973 - Dia do Sorocabano Alexandre Vanucci 


Morto após 24 horas de torturas nas dependências do DOI-Codi/São Paulo o estudante Alexandre Vanuchi Leme, 22 anos, estudante de Geologia da USP.

Uma singela homenagem ao nosso companheiro, que tanto lutou pela democrácia em nosso país!

terça-feira, 16 de março de 2010

Abraço dos afogados:TRE-DF cassa mandato de Arruda


Serra e: seu canalha, CASSADO, Ex- Governador de Brasilia e seu Ex- Candidato a vice-presidência da Republica em 2010, Arruda.

Por 4 votos a 3, o TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal) decidiu pela cassação do governador afastado e preso José Roberto Arruda (sem partido) por infidelidade partidária. O relator Mário Machado, apresentou parecer favorável ao pedido do Ministério Público Eleitoral em sessão realizada nesta terça-feira (16). Cabe recurso da defesa.


Machado concordou que se trata de desfiliação por decisão pessoal, motivação que não é aceita pelo Tribunal Superior Eleitoral como justa causa para a ação. Há apenas quatro razões que são consideradas aceitáveis para desfiliação partidária: criação de nova legenda; desvio reiterado do programa partidário; incorporação ou fusão do partido; ou grave discriminação pessoal.

Para o procurador Renato Brill de Góes, autor da ação, Arruda saiu do partido sem justificativa e, segundo a resolução 22.610 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o mandato pertence ao partido e não ao candidato.

Segundo Brill, a decisão de sair do DEM por parte de Arruda foi pessoal no intuito de evitar um desgaste de ser expulso. Há apenas quatro razões que são consideradas aceitáveis pelo TSE para desfiliação: criação de nova legenda; desvio reiterado do programa partidário; incorporação ou fusão do partido; ou grave discriminação pessoal. Uol.
 
Do Blog Terror do Nordeste

José Serra monta equipe de campanha



segunda-feira, 15 de março de 2010

Kucinski: mídia conservadora está cada vez mais agressiva


Ocorrido no último dia 1º de março, no Instituto Millenium, o “Fórum Democracia e Liberdade de Expressão” é analisado por muitos como uma “Conferência Nacional da Comunicação de Direita”. Em entrevista concedida à revista Fórum, o professor Bernardo Kucinski comenta o evento e faz uma análise da movimentação dos setores conservadores da comunicação no país.

Fórum – Como o senhor vê a organização do “Fórum Democracia e Liberdade de Expressão”?

Kucinski – Como algo artificial. É uma tentativa dos grandes empresários da comunicação de dizer que há censura no Brasil por parte do Estado. Esses discursos são atos de terrorismo para criar impedimentos a uma regulação do setor da comunicação. Houve algumas medidas isoladas do Judiciário com alguns veículos, mas ao Estado Brasileiro não se aplica dizer que existe censura. A discussão não cabe.

Fórum – A direita está se organizando para reagir a ações como a Confecom?

Kucinski – Os setores conservadores presentes nos meios de comunicação querem se antecipar a um debate que deve ser feito, que é inevitável. E o foco desse debate é o oligopólio dos meios de comunicação. Então, eles exacerbam o discurso, que se torna cada vez mais agressivo, raivoso.

Fórum – Como o senhor avalia o nome “Fórum Democracia e Liberdade de Expressão”?

Kucinski – Liberdade de quem? De expressão? De imprensa? Não sei se vão publicar isso, mas isso é só discurso pela liberdade empresarial. Para os conservadores liberdade de expressão é liberdade empresarial.

Fórum – Nas mesas temáticas chegaram a falar que “ouvir o outro lado” na imprensa é uma bobagem…

Kucinski – Eles já fazem isso. Acusam sem ouvir ou deixam para tentar no final do expediente para depois dizerem que não encontraram o “outro lado”. Veículos como a Veja beiram à imprensa marrom e infringem os próprios manuais.

Fórum – Ocorreram críticas contundentes ao Plano Nacional de Direitos Humanos. O que o senhor pensa disso?

Kucinski – Há argumentos falaciosos contra os direitos humanos. Assusta ver pessoas, algumas que até se diziam democratas, atacarem os direitos humanos. São reflexos de uma parcela da nossa sociedade que está mal, está doente.

Fórum – O ex-ministro da Fazenda e atual deputado federal Antonio Palocci, do PT, esteve no evento e afirmou “achar normal e uma característica do amadurecimento das economias a concentração”. Qual sua opinião?

Kucinski – Bem, o Palocci é do PT, mas caberia no PSL ou no PMDB tranquilamente. Ele sempre foi um liberal de carteirinha. Mas, com essas palavras, vai contra até o capitalismo. Oligopólio é a perversão do capitalismo, que prevê concorrência.

Fórum – A concentração já existente nos meios de comunicação não contraria o discurso conservador de censura e ingerência estatal?

Kucinski – Sim. Oligopólio é crime previsto em lei, tem que ser combatido. O Estado tem meios, instrumentos apropriados para avaliar e impedir a formação deles, como o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Secretaria de Direito Econômico (SDE). No Brasil, o Estado é até leniente com os oligopólios praticados pelas empresas – com as hiper-fusões – incluindo os meios de comunicação.

Fonte: O Vermelho

Admirável trabalho novo?


Os impactos econômicos e sociais das mudanças no mundo do trabalho e a posição de especialistas e profissionais diante dessas transformações

por Priscila Gorzoni*

Ao longo dos últimos anos vem se observando, em diversas partes do mundo, uma modificação nas formas e estruturas de trabalho. Se por um lado percebemos a alta taxa de desemprego, a falta de estabilidade nas empresas, a tercerização e a ausência de registros profissionais, de outro ouvimos de consultores promessas de mais flexibilidade nos horários de trabalho, maior autonomia na produção, mais capacitação e interação do profissional. Devemos boa parte dessas modificações às mudanças dos paradigmas do trabalho, às inovações tecnológicas e à globalização, que rompeu com as barreiras da distância. Quais são os impactos positivos e os negativos dessas modificações?


Assim como a sociedade industrial do início do século XX se viu centrada nas relações trabalhador e indústria, vivemos hoje uma nova dinâmica social moldada não só pela era digital, na qual outras interações se criam e transformam a forma de vermos o mundo, mas pela rapidez e instabilidade derivada dela. Entretanto, essas mesmas armas que em certo aspecto facilitam, em outros tantos dificultam, exigindo ainda mais dos profissionais, que agora não se sustentam ao dominar apenas o conhecimento de sua função. Além disso, existe um outro fator de angústia: ter de lidar com a falta de vínculos, o desemprego e a efemeridade dos contratos trabalhistas.

As modificações nas relações de trabalho não afetam apenas o setor profissional, mas a dinâmica social. "O mundo vive transformações radicais, a produção do conhecimento e as conquistas tecnológicas assumem uma velocidade muito intensa. Estas modificações influenciam o mercado de trabalho exigindo um profissional que se atualize constantemente e que se aproprie da tecnologia a serviço de seu foco profissional", exemplifica o psicólogo Alexandre Rivero.

Entretanto, como afirma o sociólogo e historiador norte-americano Richard Sennett, professor de Sociologia e História na London School of Economics e autor de um livro clássico sobre o mundo do trabalho, "A corrosão do caráter: conseqüências pessoais do trabalho no novo capitalismo" (Editora Record), os últimos anos não foram os melhores para os trabalhadores. Um dos fatores é o aumento do volume de atividades sem a elevação compatível de salário e benefícios. O sociólogo também vê com preocupação uma das principais mudanças na organização do trabalho, que é a perda da identidade. Sennett aponta ainda para questões como a falta de vínculo com o local de trabalho, a diminuição, ou melhor, a perda dos laços de solidariedade dentro da empresa, a degradação e humilhação na seleção de profissionais. Para completar, o alto escalão de uma empresa e os níveis gerenciais mostram-se pouco comprometidos com essas "consequências pessoais do novo capitalismo" (não por acaso o subtítulo da obra de Sennett), ou mascaram isso com ações recreativas supostamente voltadas para uma maior "qualidade de vida" dos seus "colaboradores".

"O MUNDO VIVE TRANSFORMAÇÕES RADICAIS, A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO E AS CONQUISTAS TECNOLÓGICAS ASSUMEM UMA VELOCIDADE MUITO INTENSA" ALEXANDRE RIVERO, PSICÓLOGO

A análise de Sennett vai longe e aprofunda-se na dinâmica social. Em "A corrosão do caráter", ele afirma que o capitalismo vive na atualidade um novo momento, de natureza flexível. Sennett inicia o prefácio do livro lembrando que "A expressão 'capitalismo flexível' descreve hoje um sistema que é mais que uma variação do mesmo tema. Enfatiza-se a flexibilidade. Atacam-se as formas rígidas da burocracia, e também os males da rotina cega. Pede-se que os trabalhadores sejam ágeis, estejam abertos a mudanças de curto prazo, assumam riscos continuamente, dependam cada vez menos de leis e procedimentos formais".

Portanto, de acordo com o autor, essa "nova ordem" capitalista afeta a tal ponto os indivíduos, que não lhes oferece condições para uma construção linear de vida baseada em suas experiências. Ao contrário do trabalhador no modelo fordista do passado que, embora imerso na burocracia, rotina e alienação, possuía uma trajetória constante e expectativas de longo prazo. Atualmente, isso já não é tão possível devido a uma dinâmica de incertezas, mudanças de emprego e de cidade e o sucessivo rompimento de laços. As relações centrais, outrora vistas e sentidas na coletividade, passam a ser individulizadas, extrapolam o mundo do trabalho e se estendem a toda forma de sociabilidade. Em um mundo fragmentado, de relações efêmeras, cortadas, instáveis, sem continuidade, tampouco margem de segurança, tudo, inclusive o trabalho, perde a referência e a compreensão.

Não são apenas as formas de trabalho que se tornaram flexíveis, mas as de poder. Em um sociedade em que nada é contínuo, é preciso reinventar a estrutura das instituições. No entanto, embora na superfície pareça que a equipe possui autonomia, ainda é o capitalista quem dá as cartas. A única novidade nesse processo é a maneira e o lugar onde, em muitas áreas e profissões, ocorre tal expediente. Troca-se a empresa pela casa e o controle face a face pelo meio eletrônico.

Essa estrutura de trabalho não só enfatiza a já comentada ausência de vínculos estáveis entre empregado e empresa, como gera uma desordem social e na identidade do trabalhador. Dentro desse sistema passa-se também a valorizar o jovem (embora, paradoxalmente, exiga-se dele experiência), pois eles seriam mais flexíveis e adaptáveis a várias circunstâncias.

Para finalizar as colocações aterradoras de Sennett, as relações impessoais de trabalho irão afetar diretamente as sociais e vice-versa. Estabelecendo relações superficiais, descartáveis, cujos laços de lealdade e compromissos são tão frouxos quanto a efemeridade do curto prazo de trabalho. "Em um regime que não oferece aos seres humanos motivos para ligarem uns para os outros não pode preservar sua legitimidade por muito tempo", ressalta o autor.

"A EXPRESSÃO 'CAPITALISMO FLEXÍVEL' DESCREVE HOJE UM SISTEMA QUE É MAIS QUE UMA VARIAÇÃO DO MESMO TEMA. ENFATIZA-SE A FLEXIBILIDADE. ATACAM-SE AS FORMAS RÍGIDAS DA BUROCRACIA, E TAMBÉM OS MALES DA ROTINA CEGA. PEDE-SE QUE OS TRABALHADORES SEJAM ÁGEIS, ESTEJAM ABERTOS A MUDANÇAS DE CURTO PRAZO, ASSUMAM RISCOS CONTINUAMENTE, DEPENDAM CADA VEZ MENOS DE LEIS E PROCEDIMENTOS FORMAIS" RICHARD SENNETT, SOCIÓLOGO E AUTOR DE "A CORROSÃO DO CARÁTER : CONSEQÜÊNCIAS PESSOAIS DO TRABALHO NO NOVO CAPITALISMO ".

Fonte: Revista Sociologia Ciência e Vida

sexta-feira, 12 de março de 2010

Justiça nega bloqueio de contas da Bancoop e questiona procedimentos de Blat: Organizações Serra se calam!


As Organizações Serra (Globo, Folha, Estadão e Veja, entre outros) se calam (até 10h30min) em relação a essa notícia, de extrema importância para os leitores, dado ao intenso noticiário que caluniou, difamou, julgou e condenou à execração pública o deputado e secretário de finanças do PT, João Vaccari Neto.


Se calam porque foi tão ridículo o circo armado para desgastar o Lula, a Dilma e o PT que terão dificuldade de fazer auto-crítica.

Leiam a informação sobre esse assunto, por enquanto apenas noticiado pelo site do PT, pelo Blog do Azenha e por este humilde blog.

“A Justiça de São Paulo negou nesta quinta-feira (11) o pedido de bloqueio das contas da Bancoop e não autorizou a quebra do sigilo bancário do ex-presidente da cooperativa, João Vaccari Neto, atual secretário de Finanças do PT.

Os pedidos haviam sido feitos pelo promotor José Carlos Blat – que, sem base jurídica nem factual, tem usado a imprensa na tentativa de envolver o PT e seus integrantes no processo que investiga supostas irregularidades na administração da Bancoop, uma cooperativa habitacional ligada ao Sindicato dos Bancários de São Paulo.

Em seu despacho, o juiz questionou porque o pedido de bloqueio só veio agora, passados mais de três anos do início da investigação. Quanto à quebra de sigilo, determinou ao promotor que aponte, nos autos, os indícios que o levaram a fazer tal solicitação.

O juiz também negou o pedido de oitiva para ouvir Vaccari e outras pessoas. Segundo ele, para que eventualmente o inquérito chegue a essa fase, primeiro o promotor deverá prestar todos os esclarecimentos necessários.”

***

E agora, como fica a retratação pela execração pública ao depurtado João Vaccari Neto?

Como ficará a CPI do Bancoop, montada pelo Serra na Alesp, apenas para desgastar a ministra Dilma?
A revista que publicou com estrondo a matéria difamatória terá um mínimo de ética de colocar na capa as informações acima?

O Brasil já tem uma economia e uma democracia de primeiro mundo. Quando terá uma imprensa decente?

Augusto da Fonseca

Do Blog da Dilma

Eu sou o resultado da polêmica


Presidente Lula discursa na cerimônia de abertura da II Conferência Nacional de Cultura, em Brasília. (foto: Ricardo Stuckert/PR)

Numa noite de muita inspiração, o presidente Lula foi eloquênte ao defender, em discurso por ocasião da abertura da II Conferência Nacional de Cultura, na noite desta quinta-feira (11/3), a pluridade dos movimentos culturais e a participação de artistas das mais variadas manifestações culturais nos meios de comunicação eletrônicos. “Se os artistas que aqui se apresentaram pudessem ir para um programa de televisão, äs 15h, mostrarem suas artes seriam muito valorizados. Imaginem artistas regionais mostrando, por exemplo, a dança do carimbó do Pará. Isso seria muito importante”, destacou o presidente.


Anteriormente, Lula havia demonstrado, por exemplo, que as programadoras de tvs a cabo colocam no ar os chamados enlatados. Segundo ele, alguns filmes são repetidos por diversas vezes que o telespectador fica íntimo dos atores estrangeiros. Ele brincou que de tanto assistir determinada fita já decorrou a expressão labial. Porém, o presidente destacou que alguns movimentos que vem sendo promovido pelo governo federal nos últimos meses têm mexido com os interesses de segmentos da sociedade brasileira. Por este motivo, pediu que setores ajudem a construir aquilo que defende como o melhor para o país.






A cerimônia de abertura da conferência aconteceu na Sala Villa-Lobos, do Teatro Nacional, e contou com a participação de representantes de movimentos culturiais dos mais diversos municípios brasileiros. De acordo com a coordenadora da II Conferência Nacional de Cultura, Silvana Meireles, a formatação teve a participação, nas etapas anteriores, de 200 mil cidadãos. Essa diversificação fez com que o presidente Lula destaca-se a importância das conferências que o governo federal vem promovendo como forma de ter opiniões das mais variadas possíveis. Até o momento, segundo Lula, foram realizadas 67 conferências no âmbito nacional abordando os assuntos mais variados.


Então, o presidente aproveitou a oportunidade para lembrar da reação de alguns grupos empresariais do setor de comunicação quando da I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que ocorreu em Brasília. “Resolvemos convidar empresários de toda área de comunicação. Um grupo de empresários não quis comparecer, mas foi um debate extraordinário”, expressou o presidente para mais adiante assegurar, que em função da revolução do setor de comunicação, é preciso mudar a legislação. As leis em vigor foram editadas nos anos 60.

Ainda na conversa com os participantes da conferência, Lula informou que a criação do fundo social que receberá recursos do pré-sal terá uma fatia para a cultura. De acordo com o presidente, o volume de dinheiro poderá elevar o percentual destinado do Orçamento da União que, atualmente, não ultrapassa 1%. Lula destacou também o fato de que a conferência de cultura conta com 60% dos delegados oriundos dos pontos mais distantes do país. “São companheiros que vieram para Brasília e que nunca tiveram a chance de discutir a política cultural, muito menos com um presidente da República”, assegurou.

A festa de abertura teve o equilíbrio da apresentação de artistas e os discursos de autoridades e representantes da sociedade civil. A plateia mostrou-se entusiasmada e interferia com aplausos ou pedidos para a inclusão do nome do estado nos discursos. O artista Antônio Nobrega foi o primeiro a se apresentar. Após performance, Nóbrega leu um discurso no qual destacou a importância da participação dos artistas na conferência. Ao ministro da Cultura, Juca Ferreira, coube um pronunciamento emocionante e de improviso, onde, entre outras coisas, disse que é importante valorizar “o cidadão pipoca”, uma alusão aos foliões da Bahia que se divertem no período de carnaval sem pertencerem a determinados blocos carnavalescos. Ferreira defendeu o papel do Estado comom indutor a cultura, financiando os mais diversos grupos no país.

A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, informou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) II, que vem sendo elaborado pelo governo federal, terá espaço para investimento em cultura. Porém, ela destacou que a maior fonte de recursos virá do fundo social do pré-sal. A ministra lembrou também que o governo vem alinhavando o Plano Nacional de Banda Larga que permitirá a universalização deste serviço às famílias de menor poder aquisitivo.

A noite contou ainda com as apresentações da Intrépida Troupe e dos cantores Chico César, Célia Porto e Mônica Salmasso, que encerrou a cerimônia entoando músicas de Chico Buarque. A conferência prossegue até o próximo sábado quando será aprovado documento com as diretrizes daquilo que a sociedade brasileira quer como sendo uma política cultural.

Do blog do Planalto





quinta-feira, 11 de março de 2010

Outra mentira de Serra

Serra faz propaganda enganosa.
Veja e se bestifique com a irritação do cadeirante que foi sumariamente enganado, e depois compare com o comercial de televisão veiculado.






Do Blog Contexto Livre

Ministério Público do Rio de Janeiro, abre inquérito para proibir maldades de Manuela em" Viver a Vida".

 
João Miguel Júnior/TV Globo
Klara e Taís na cena em que Rafaela conta para Helena que sabe do beijo
entre a modelo e Bruno (Thiago Lacerda)

Do blog TERRA BRASILIS

As maldades de Rafaela na novela "Viver a Vida", da Rede Globo, chegaram ao Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro, e Manoel Carlos pode ter que mudar o rumo de Klara Castanho na trama.

Em conversa com o TE CONTEI, a procuradora Maria Vitória Sussekind Rocha, responsável pelo caso, alegou que o papel da menina, de apenas 9 anos, pode influenciar seu próprio comportamento e de outras crianças.

"O inquérito está sob sigilo. Todas as medidas cabíveis estão sendo adotadas. O objetivo é o bem-estar da menor. Interpretar uma vilão pode gerar danos psicológicos para a própria criança e para outras crianças que assistem à novela", disse.

Antes mesmo da trama começar, Klara Castanho já era alvo do Ministério Público. Apontada como vilã, a menina iniciou sua participação de forma discreta e aos poucos mostrou suas maldades para o público.

Procurada pelo TE CONTEI, a assessoria de imprensa da Rede Globo informou que a decisão ainda não chegou ao conhecimento dos responsáveis pela atriz mirim. Fontes do TC afirmam que o inquérito corre na justiça desde novembro de 2009.

Ainda de acordo com a assessoria da emissora, na audiência realizada na quarta-feira, 10, um novo prazo foi fixado para que haja uma discussão interna sobre o assunto. A Rede Globo pode assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para que a personagem não pratique novas maldades.

Fonte: Yahoo