Nesses últimos dias, podemos observar a verdadeira guerra declarada entre duas, das mais ricas emissoras de televisão, Rede Globo e a Rede Record.
Com as denuncias apresentadas pelo Ministério Publico de São Paulo contra a Igreja Universal do Reino de Deus e alguns de seus membros, a poderosa Rede Globo de Televisão, inicia os primeiros capítulos de sua mais nova novela, “Os ataques contra a Record”.
Edir Macedo (pastor e fundador da Igreja Universal) e, um dos proprietários da Record é o protagonista dessa novela que tem por objetivo desqualificar, não somente as supostas ações que estão sendo investigadas pelo Ministério Publico, como também, execrar a Record, uma vez que o líder religioso e um dos empresários mais ricos do país, é dono da emissora.
Todos nós sabemos que fazer novela com acontecimentos sociais, a Globo é muito bem qualificada, como por exemplo: a novela Isabela Nardoni; a novela da menina morta pelo namorado Eloá - (e que ao mesmo tempo deu pouca repercussão no conflito em SP, entre os policias militares e os policias civis) - e como tantas outras novelas criadas ao longo de sua existência, seja para direcionar a atenção da população para assuntos que não são de interesse publico, ocultando acontecimentos como uma forma de alienação ou apenas para garantir seu ibope com noticias pontuais e embaladas.
Na outra face, temos a realidade da Record, não muito experiente em teledramaturgia, questiona a idoneidade da Globo e ao mesmo tempo evidencia toda a historia de apoio a ditadura militar e todas as denuncias que constam no passado da emissora rival.
Esse conflito é muito positivo para nós cidadãos, pois as duas maiores fabricas de alienados, produtoras de modelos, de comportamentos, de irrelevância social na maioria de seus programas, evidenciam a maior causa de suas divergências, o ibope do telespectador.
Nós (sociedade), não podemos ficar reféns da disputa desleal, entre emissoras que muito contribuem para que a sociedade permaneça como está, pois o significado da existência da maioria dos meios tele - comunicativos, é o retorno financeiro que eles ampliam com a nossa audiência e muito longe passa pelo significado de contribuir com a discussão social, para que nós cidadãos, possamos um dia ter uma sociedade mais justa, mais igualitária e mais humana.
Por isso, libertem-se!!! Leiam, consumam cultura diversifica do tradicional programa televisivo!!
Lucio Costa - Psicologo
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