segunda-feira, 24 de maio de 2010

Bolívia ordena prisão de general que capturou Che Guevara

O Tribunal Penal de La Paz emitiu, na última sexta-feira (21), uma ordem de prisão domiciliar e proibição de viajar contra o general aposentado Gary Prado Salmón, acusado de vínculos com uma organização terrorista. Prado Salmón ficou conhecido por ter capturado com vida o guerrilheiro Ernesto Che Guevara, na serra boliviana, em 8 de outubro de 1967.

A juíza Betty Yañiquez também ordenou a prisão de Ronald Castedo, suposto presidente da ordem dos Cavaleiros do Oriente e ex-gerente da cooperativa de telefonia Cotas, de Santa Cruz de la Sierra; e de Juan Carlos Santisteban, líder do movimento Falange Socialista Boliviana (FSB).

Os três são acusados de supostos vínculos com um grupo terrorista desarticulado em abril de 2009. Segundo o promotor Marcelo Soza, que investiga o caso, entre os planos dessa organização estava a intenção de assassinar o presidente Evo Morales.

Segundo a Procuradoria, Prado Salmón teria ligações com o boliviano com cidadania húngara e croata Eduardo Rozsa Flores, morto pelas autoridades locais. Na ação do último ano também foram assassinados o irlandês Michael Martin Dwyer e o romeno de origem húngara Arpad Magyarosi. Foram detidos ainda o croata Mario Tadic Astorga e o húngaro Elod Tóaso.

Por sua vez, o ex-general admitiu conhecer Rozsa Flores, mas esclareceu que teria conversado com ele sobre a captura de Che. Pelo mesmo caso já havia sido foi determinada a ordem de prisão domiciliar contra o filho do militar, Gary Prado Araúz, que foi candidato a prefeito de Santa Cruz nas últimas eleições, de 4 de abril.

As investigações de Soza apontam que cerca de 20 empresários e dirigentes cívicos estariam envolvidos com o grupo terrorista. A maior parte dessas pessoas pertencia aos Cavaleiros do Oriente, que seria uma ordem secreta formada em Santa Cruz no final dos anos 70.

Prado Salmón foi o oficial que capturou ferido o guerrilheiro argentino-cubano no sudeste da Bolívia. Um dia depois, Che Guevara foi executado. O ex-general ficou paraplégico na década de 1980, após ser atingido por um tiro que danificou sua coluna vertebral.

Fonte: O Vermelho

Um comentário:

  1. Magyarosi Árpád was assassinated by a group of assassins cops (militars? from Venezuela??) in a hotel Las Americas during being asleep in the Bolivian Santa Cruz .
    Arpad was invited for a 1-month visit to Bolivia by his friend from his childhood, Toaso Elod now in prison. He was a university student in Hungary. He bought his own ticket on his own money. He arrived to Viru Viru airport (Santa Cruz). About his personality: he was very calm, with high knowledge in arts, was a teacher, he could not and would not commit either in his head anything he is accused of!

    Magyarosi Árpád Fiúka NO ERA un criminal, NO ERA terrorista, NO ERA mercenario y militar, NO ERA separatista, y mucho menos fundador de un grupo paramilitar en Hungria.
    El era profesor y estudiante universitario en Budapest (secundo universitad), ademas de músico, escritor y poeta!
    Acerca de su religión : UNITARIO, no musulman, como dicen.
    En Bolivia el era solo un TURISTA y acabaron con su vida!!
    ASESINOS!!! Queremos saber la verdad!
    JUSTICIA!!
    Los verdaderos culpables siguen dirigiendo este pais!

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