Quando a economia vai mal, olha só quem ganha a eleição
O jornal New York Times deste domingo (clique aqui para ler) publica interessante artigo de Michael Powell na coluna “Economix”.
Chama-se “Crescimento e a Direita” (quer dizer, a UDN do Serra e do Fernando Henrique).
Ele se refere a um estudo de dois economistas europeus, Markus Bruckner e Hans Peter Gruner, que estabelecem uma ligação entre baixo crescimento econômico e o crescente apoio aos partidos políticos radicais, especialmente os radicais de direita.
“Um baixo crescimento econômico aumenta o apoio às plataformas políticas extremistas”.
A partir de estudos de economista de Harvard, Benjamin Friedman (que não se perca pelo nome ! – PHA), eles mostram que os partidos de esquerda (e trabalhistas – PHA) avançam quando a economia se expande, pois os eleitores se sentem mais seguros, com a expansão da rede de proteção social (aumento real do salário mínimo, Bolsa Família – PHA).
Os partidos de direita (como a UDN do Fernando Henrique e do Serra, um partido que vai à Bahia e não convida um negro para o palanque), esses partidos de direita, diz o estudo, se beneficiam da incerteza, da insegurança.
Fonte: Paulo Henrique Amorim
É o que acontece com o movimento Tea Party, nos Estados Unidos, que está à direita de George Bush.
Os eleitores pressionados pela insegurança econômica deixam de acreditar que os partidos convencionais possam resolver seus problemas.
E votam na Direita (como a UDN do Fernando Henrique e do Serra).
Tivemos a década - erroneamente chamada de década perdida - comandada por partidos da chamada esquerda festiva. Nada estranho para um mundo cuja história é entrecortada por soluços conservadores e progressistas. Tudo indica que estamos saindo de um soluço progressista e entrando num soluço conservador com todas as suas conseqüências políticas, econômicas e sociais. Faz parte de todo ideário histórico neoliberal.
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