O governo dará início em agosto à capacitação de 10.000 líderes comunitários e profissionais de saúde e de educação que vão participar do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas. Lançado em maio pelo presidente Lula, o plano foi debatido ontem, na Câmara, no primeiro dia do seminário internacional Políticas sobre Drogas promovido pela Comissão de Seguridade Social e Família.
A secretária nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), Paulina Duarte, apontou a inexistência de dados estatísticos sobre o consumo de crack como um dos principais fatores que prejudicam as ações de combate à droga.
“Infelizmente, não tempos conhecimento real e específico sobre o consumo de crack no Brasil. Os que são mostrados pela imprensa são apenas especulação, porque não há ainda nenhum estudo de âmbito nacional finalizado”.
Segundo Paulina, a Senad ainda está concluindo dois estudos sobre o assunto – um apresentando dados epidemiológicos e outro com dados geográficos.
“O que sabemos é que o crack, antes consumido nas periferias das grandes cidades, apareceu, surpreendentemente, em municipios pobres e na zona rural”.
O Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas prevê o investimento de R$ 410 milhões, neste ano, em ações imediatas de tratamento médico para dependentes, repressão ao tráfico e campanhas de prevenção. A Secretaria Nacional Anti-Drogas aplicará R$ 100 milhões em ações de prevenção e coordenação com os demais ministérios.
“Essas verbas serão aplicadas também em uma campanha de mobilização social e em ações permanentes de mobilização por todo o país, envolvendo profissionais e veículos de comunicação”, anunciou a secretária Paulina Duarte.
Fonte: Brasilia Confidencial
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