O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu na noite da segunda-feira (14), em Brasília, a 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) agradecendo a participação dos empresários que não tiveram medo da Conferência e disse lamentar a ausência de outros. “Lamento que alguns atores da área da comunicação tenham preferido se ausentar desta conferência”.
Lula ressaltou durante o discurso a importância da liberdade de imprensa dizendo que seu compromisso com essa condição é sagrado. “Estou entre aqueles que acham que não há nada melhor para os abusos cometidos pela imprensa que a própria liberdade da imprensa”.
A convergência de mídia também foi destacada pelo presidente ao falar que esta “deve ser estímulo à pluralidade e à diversidade, nunca à uniformidade”. Além disso, Lula falou sobre inclusão digital. “A inclusão digital, da mesma forma que a social, deve ser encarada como prioridade nacional”.
Ao final do discurso, Lula destacou que o papel do governo na Confecom é extrair o que a sociedade tem acumulado.
O primeiro a discursar na sessão de abertura da Confecom foi Celso Schröder, coordenador-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e vice-presidente da Federação Nacional dos Jornalistas, que destacou a importância de Daniel Herz, jornalista falecido em 2006, para a democratização da comunicação. Herz é o homenageado da 1ª Confecom.
O ministro das comunicações, Hélio Costa, a secretária de comunicação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rosane Bertotti e o presidente do Grupo Bandeirantes, Johnny Saad também discursaram na sessão de abertura.
PsicologiaOs psicólogos estão presentes na Confecom com o lema “Mídia. Vamos desvelar os donos dessa voz”. A psicóloga Andréa Figueiredo do Conselho Regional de Psicologia BA/SE (CRP-03), que participa como observadora na Conferência ressaltou que a democratização da comunicação também é responsabilidade do psicólogo.
Para a conselheira do CRP-SP, Maria de Fátima Nassif, que participa como delegada, as propostas da Psicologia tiveram boa aceitação na sociedade civil. “Conseguimos sensibilizar”, avalia. “Acho fundamental a Psicologia estar dentro dessa discussão, nós podemos contribuir, como o próprio lema já diz ajudando a desvelar, por exemplo, quais os valores que estão por trás da mídia”, diz.
Fonte: Conselho Federal de Psicologia
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