terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Lula, legitimado o filho do BRASIL



O filme, Lula o filho do Brasil, dirigido por Fábio Barreto, que terá a sua estréia Janeiro de 2010, começa a gerar incômodo em uma fatia elitista e conservadora da sociedade brasileira.

Com o argumento de campanha antecipada, a oposição e uma fatia pequena da alta burguesia usam o argumento de que o filme da história da vida de Lula é um pretexto para iniciar a campanha eleitoral de 2010.

Em desespero com os resultados positivos que o Brasil tem apresentado ao povo brasileiro e a todo o resto do mundo, factóides vêm sendo construídos para que a popularidade do presidente Lula e a avaliação do governo federal se fragilizem.

Tiro pela culatra

Os tablóides da direita brasileira se concentram e se organizam na tentativa de ludibriar a população e potencializar esses factóides, uma vez que através de números e dados não conseguem desgastar o governo que democratizou a participação popular, distribui renda mais que qualquer outro governo na história do país, tirando da linha da miséria mais de 32 milhões de brasileiros. Construiu 12 universidades federais, criou 11 milhões de empregos, incluiu 670 mil jovens na universidade através do PROUNI, pagou a divida externa, entre outras ações que hoje colocam o país na linha de desenvolvimento sustentável e com respeito internacional.

A história da vida de um menino pobre, que dedicou a sua vida à discussão coletiva e que, por reconhecimento da população brasileira, anos depois de ter sido preso e quase ter sido morto pelo DOI-CODE (Destacamento de Operações e Informações - Centro de Operações de Defesa Interna) na ditadura militar, virou presidente do país, legitima o roteiro e o título dado, não em homenagem apenas à pessoa de Lula, mais a toda uma geração de operários que lutaram, morreram e se dedicaram à construção desse país.

Factóides esses que são desconstruídos facilmente pela história, por serem argumentos frágeis, ilógicos e ideológicos, incoerentes com a realidade tanto do passado como a atual, até porque o mandato do presidente Lula acaba em 2010 e ele não é candidato a nenhum cargo eletivo.

O intelectual orgânico tira de cena a direita brasileira e, para desgosto da classe que sempre desprezou o Silva, nordestino e contrariador das estatísticas, e que foi legitimado pelo mundo como Lula, o filho do Brasil.

Por Lucio Costa.

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